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DATA: 16 DE SETEMBRO DE 2014

 

DATA: 16/09/2014

 PROJETO REALIZADO NA CIDADE DE GUARAMIRIM VALORIZA A DIVERSIDADE

APRENDENDO COM AMOR… RESPEITANDO AS DIVERSIDADES… APRENDENDO SEMPRE COM AS POSSIBILIDADES…
DIVERSIDADE COM ARTE E LITERATURA


Este Projeto Inclusão Diversidade através da Arte e Literatura está voltado a aprendizagem prazerosa e significativas dos educandos do Centro de Educação Infantil Santina Schorck, por meio da arte em criar e recriar, possibilitando uma socialização e integração das habilidades e competências de cada um.


JUSTIFICATIVA
Com o mundo repleto de significados e cheio de descobertas, ainda mais com tantas diversidades na infância!! O ensino de Arte e da literatura aborda uma série de significações, tais como: sensibilidade e a criatividade.
A criança com necessidades especiais, na primeira fase da educação infantil, se encontra em fase de pensamento abstrato, utiliza de seus sentidos para enriquecer suas experiências. Nesta fase, as atividades artísticas fornecerão ricas oportunidades para o seu desenvolvimento, uma vez que proporcionado os mais diversos tipos de material de manipulação.



        Quando as habilidades infantis são estimuladas, ajudam no processo de aprendizagem, pois desenvolvem a percepção e a imaginação, recursos indispensáveis para a compreensão de outras áreas do conhecimento. Estabelecendo, sempre, um diálogo entre todos os participantes da turma que é uma questão fundamental para que haja uma comunicação ampla, que será desenvolvido, trabalhado, estimulado, aprimorado e praticado com constância para que a criança tenha o máximo de desenvolvimento de sua capacidade cognitiva, procedimental e atitudinal.
Daí a necessidade de estimular alunos com necessidades especiais a desenvolver as habilidades artísticas como meio de aprimorar a criatividade, a sensibilização, a lateralidade e a socialização. Portanto, sua aprendizagem fluirá de forma prazerosa e significativa, sendo construída a cada instante em forma de lazer.



OBJETIVO GERAL
  • Ampliar o universo expressivo das crianças, oportunizando o acesso às linguagens artísticas por meio da música, artes cênicas, literatura e da arte a fim aprimorar o desenvolvimento artístico.  



OBJETIVOS ESPECÍFICOS
  • Aprimorar a criatividade dos educandos e suas percepções quanto a lateralidade e associações com o mundo ao seu redor.
  • Aprimorar a linguagem compreensiva e expressiva por meio da integração com as artes.
  • Reconhecer aspectos pedagógicos inseridos nas produções da literatura, artes cênicas, visuais e plásticas e contribuindo ao processo ensino-aprendizagem de forma significativa e prazerosa.
ATIVIDADES
  • Contação de história: o pintinho azul.
  • Corredor sensorial.
  • Conhecer suas características com o espelho
  • Obra de arte: Os operários, de Tarsila do Amaral.
  • Releitura da obra, criando um painel com as características dos nossos alunos.
  • História: o cabelo de Lelê.
  • Atividade do cabelo feito de lã.
  • Obra de arte: Abaraporu, de Tarsila do Amaral.
  • Reproduzir o quadro Abaraporu com as crianças.
  • Trabalhar os tamanhos dos pés e mãos.
  • Desenhar mãos e pés grandes: pés pelo chão e as mãos pela parede.
  • Obra de arte: o espantalho, Candido Portinari
  • História: A margarida friorenta, Fernanda Lopes de Almeida.
  • Fazer uma releitura do espantalho, com papel machê destacando as necessidades especiais (ex.: um dos espantalhos sem uma perna).
  • História: Flicts, Ziraldo.
  • Vivenciar experiências como pessoas que possuem necessidades especiais:
  • Pintar com a boca: pegar o pincel com a boca e pintar em um quadro.
  • Pegar um skate, andar sem os pés.
  • Sentir objetos com os pés ou tentar pegar os mesmos objetos.
  • Obra: Noite estrelada, de Van Gogh
  • Criar um espaço com TNT preto, um espaço com diversos materiais e deixar bem escuro para as crianças sentirem, propor também entrar com lanterna. No teto colocar estrelas.
  • História: Menina bonita do laço de fita, Ana Maria Machado.
AVALIAÇÃO
Ocorrerá diariamente através de observação da participação das crianças, frente as atividades tanto no individual quanto no coletivo deste projeto. Sendo que neste processo estarei fazendo uma avaliação descritiva do desempenho das crianças respeitando a singularidade e visando aprendizagens significativas.













Futuro da educação02/09/2014 | 22h02

Estado de Santa Catarina estabelece 19 metas para a educação até 2024

Plano Estadual de Educação está em fase preliminar e deve ser encaminhado para a Alesc em novembro

Estado de Santa Catarina estabelece 19 metas para a educação até 2024 Lucio Sassi/Agencia RBS
Foto: Lucio Sassi / Agencia RBS
Gastar o equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) de Santa Catarina na área da educação e melhorar o atendimento em creches são os principais objetivos expostos no texto preliminar do Plano Estadual de Educação (PEE), apresentado pelo governo estadual esta semana. Outras 17 metas foram previstas pela comissão responsável por elaborar o plano que deve vigorar a partir do próximo ano até 2024. Todas essas obrigações já estão traçadas no Plano Nacional de Educação (PNE), sancionado pela presidente Dilma Rousseff em junho deste ano, mas a Secretaria de Estado de Educação afirma que Santa Catarina está mais avançada no cumprimento dessas metas.

De acordo com secretária adjunta de Estado da Educação e coordenadora do PEE, Elza Moretto, para elaborar o documento, uma equipe de 20 educadores reuniu dados de conferências realizadas em todos os municípios catarinenses, entre 2009 e 2013. O resultado mostra lacunas de aprendizado, por exemplo, para alunos do terceiro ano do ensino fundamental. Apesar de apresentarem notas maiores que a média nacional, apenas 54% dos estudantes catarinenses tiveram bom aprendizado em leitura, 39% em escrita e 49% em matemática.

— O Plano é um guia para termos objetivos a curto, médio e longo prazo. Assim será mais fácil melhorar os resultados da educação - disse Elza Moretto.

O Estado gasta atualmente menos de 6% do PIB com a educação. Para Elza, a falta de dinheiro é um dos principais obstáculos para se alcançar a cobertura completa no atendimento à crianças até três anos em creches. O PEE mostra que os municípios catarinenses só conseguem oferecer 138 mil vagas em creches, apesar de Santa Catarina ter mais de 320 mil crianças nessa faixa etária, de acordo com o Censo de 2010. Essa deficiência no atendimento já resultou em vários processos movidos pelo Ministério Público Estadual nos últimos anos.

— Infelizmente, Estado e municípios não têm espaço físico ou orçamento para atender todas as crianças em creches. Por isso, a nossa meta, que se iguala à nacional, é atender pelo menos 50% das crianças até 2024 - informou Elza moretto.

Ainda em fase preliminar, o texto do PEE deve passar pela avaliação interna no governo do Estado, incluindo a aprovação do governador Raimundo Colombo, antes de ser encaminhado para a Assembleia Legislativa de Santa Catarina, o que deve ser feito em novembro, segundo a coordenação do Plano.
As 19 metas estabelecidas no Plano Estadual de Educação 2015-2024:
1 - Universalizar até 2016 a educação infantil na pré-escola para as crianças de quatro a cinco anos de idade; e ampliar a oferta de educação infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 50% das crianças de até três anos até 2024.
2 - Universalizar o ensino fundamental nove anos para toda a população de seis a 14 anos de idade e garantir que pelo menos 95% dos estudantes concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste Plano.
3 - Universalizar até 2016 o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos de idade e elevar, até 2024, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 90%.
4 - Universalizar para a população com algum tipo de deficiência de quatro a 17 anos de idade o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais e serviços especializados.
5 - Alfabetizar todas as crianças aos seis anos de idade ou, até no máximo, aos oito anos de idade no ensino fundamental.
6 - Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 65% nas escolas públicas, de forma a atender 40% dos estudantes da educação básica.
7 - Fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem, de modo a melhorar as a média estadual no IDEB.
8 - Elevar a escolaridade média da população de 18 a 29 anos de idade, de modo a alcançar, no mínimo, 12 anos de estudo para as populações do campo, quilombolas, indígenas, comunidades tradicionais e dos 25% mais pobres; igualando também a escolaridade média entre negros e não negros declarados ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
9 - Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais de idade para 98% até 2017 e, até o final da vigência deste Plano, reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional.
10 - Oferecer, no mínimo, 10% das matrículas de educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à educação profissional, até ao final da vigência do Plano.
11 - Triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e, pelo menos, 80% da expansão no segmento público.
12 - Articular, com a União, a elevação da taxa bruta de matrícula na educação superior para 55% e a taxa líquida para 40% da população de 18 a 24 anos de idade, assegurada a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40% das novas matrículas, nas instituições de ensino superior públicas e comunitárias.
13 - Articular, com a União, a elevação da qualidade da educação superior e ampliar a proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de educação superior para 80%, sendo, do total, no mínimo, 40% doutores, até ao final da vigência do Plano.
14 - Fomentar, em articulação com a União, a elevação gradual do número de matrículas na pós-graduação stricto sensu, de modo a atingir a titulação anual de 2.400 mestres e 900 doutores.
15 - Garantir, em regime de colaboração entre União, Estado e municípios a política estadual de formação inicial e continuada para valorizar os profissionais da educação.
16 - Formar 75% dos professores de educação básica em nível de pós-graduação até 2024, e garantir a todos os profissionais da educação básica formação continuada em sua área de atuação.
17 - Valorizar os profissionais do Magistério da rede pública de educação básica, assegurando no prazo de dois anos a existência de plano de carreira, assim como a sua reestruturação, que tem como referência o piso nacional, definido em lei federal, a fim de equiparar o rendimento médio dos demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do 6º ano da vigência deste Plano.
18 - Garantir em legislação específica, aprovadas no âmbito do Estado e dos Municípios, condições para a efetivação da gestão democrática, na educação básica e superior públicas que evidencie o compromisso com o acesso, a permanência e o êxito na aprendizagem do estudante do Sistema Estadual de Ensino, no prazo de um ano após a aprovação deste Plano.
19 - Ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado no 5º (quinto) ano de vigência deste Plano e, no mínimo, o equivalente a 10%do PIB ao final do decênio.
DIÁRIO CATARINENSE

 

 

MEC convoca instituições para seleção de propostas de cursos

Quinta-feira, 14 de agosto de 2014 - 10:12


         A promoção da igualdade racial, o combate ao racismo, a valorização da cultura e das línguas indígenas, a acessibilidade e a inclusão, a difusão da história e cultura afro-brasileira e indígena estão entre os temas de dois editais do Ministério da Educação dirigidos a instituições de educação superior, públicas e comunitárias. O primeiro vai selecionar 20 propostas de cursos preparatórios de estudantes para acesso à pós-graduação; o segundo apoiará 50 projetos conjuntos de pesquisa entre instituições brasileiras e estrangeiras, nos níveis de graduação-sanduíche e doutorado-sanduíche.

    A ampliação das oportunidades de acesso à formação superior a estudantes autodeclarados pretos, pardos, indígenas e estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades está nos objetivos do Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento, lançado pelo Ministério da Educação em novembro de 2013. A seleção e o apoio a projetos de educação superior atendem a esse contexto.

        De acordo com o Edital nº 1/2014, instituições de educação superior públicas federais, estaduais e municipais e comunitárias podem apresentar até três propostas de cursos preparatórios de candidatos a processos seletivos na pós-graduação. O prazo de inscrição vai até 30 de setembro próximo. Cada projeto terá duração de dois anos — até 2016 —, com pelo menos uma turma por ano em cada instituição. A carga horária mínima dos cursos é de 180 horas.

         De acordo com o edital, cada projeto receberá R$ 200 mil — 50% do valor no primeiro ano.

Intercâmbio — O outro edital (nº 2/2014) refere-se à estruturação, fortalecimento e internacionalização de programas de pesquisa e pós-graduação e ao aumento do intercâmbio acadêmico entre instituições brasileiras e estrangeiras. De acordo com o documento, serão selecionadas até 50 propostas. Todas as áreas do conhecimento podem concorrer, mas têm preferência na seleção as propostas de promoção da igualdade racial, combate ao racismo, estudo e valorização das especificidades socioculturais e linguísticas dos povos indígenas, acessibilidade e inclusão, difusão do conhecimento da história e cultura afro-brasileira e indígena.

        O valor repassado será de R$ 2,8 milhões por projeto. O prazo de inscrição vai até 19 de setembro. Cada projeto será contemplado com 14 bolsas de mobilidade internacional — dez bolsas de graduação-sanduíche, com duração de um a 12 meses, e quatro de doutorado-sanduíche, com duração de quatro a 12 meses.

    Os editais podem ser consultados na página do Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento na internet. As atividades nas instituições terão início em 2015, com prazo de dois anos e possibilidade de mais um.

Ionice Lorenzoni

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